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08/Fev/2021

Boi: retenção de fêmeas deve elevar preço até maio

A média de preços do boi gordo observada em anos de retenção de fêmeas pode se repetir em contratos futuros na B3 este ano, especialmente nos meses de janeiro e maio. Tomando-se como referência o preço médio de R$ 280,66 por arroba de janeiro deste ano, a cotação pode chegar a R$ 286,14 por arroba à vista em maio. Isso porque, com base em uma análise histórica, quando pecuaristas reduzem o abate de fêmeas, a arroba costuma ficar um pouco mais cara em maio do que em janeiro.

Em relação ao preço de outubro, a diferença ante janeiro tende a ser ainda mais alta. Neste ano, embora a precificação do contrato de outubro já supere a de janeiro, a variação entre os meses parece estar mais em linha com a verificada em anos de maior descarte de fêmeas. Há incontáveis variáveis à mesa, mas é possível que as cotações para outubro, embora já em alta, ainda estejam pessimistas, ainda mais quando considerado que o patamar do preço físico atual (início de fevereiro) já é superior ao valor do contrato de outubro.

Os preços para o segundo semestre seguem tímidos e o mercado precisa continuar acompanhando fatores como o avanço da peste suína africana (PSA) na China e a evolução da imunização contra o coronavírus. Tais acontecimentos podem sinalizar como ficará a demanda chinesa por carne bovina do Brasil, além da retomada da demanda doméstica. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.