08/Fev/2021

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada recuaram 6% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2020, de 135.375 para 127.139 toneladas. A receita caiu 11% na mesma base comparativa, passando de US$ 618 milhões para US$ 549 milhões. A China (pelo continente e por Hong Kong) continua sendo a principal compradora do produto brasileiro, responsável por 62,8% das compras em janeiro, ou 79.896 toneladas. Em janeiro do ano passado havia adquirido 76.965 toneladas.

Na comparação com novembro e dezembro do ano passado, entretanto, os embarques caíram. Naqueles meses foram 123 mil toneladas e 101 mil toneladas, respectivamente. Nos últimos meses do ano o país asiático aumenta seus estoques para as comemorações do feriado do Ano Novo Lunar. A partir de março as exportações podem voltar a este patamar. O segundo maior importador da proteína bovina brasileira no primeiro mês de 2021 foi o Chile, com 5,168 mil toneladas, recuo de 16,6% na comparação com janeiro de 2020. Em seguida, vieram Egito, com 4,501 mil toneladas (queda de 13,5%), e Filipinas, com 3,115 mil toneladas (alta de 12%).

Na quinta colocação está Israel, com 3,062 mil toneladas (recuo de 13,5%). Depois, Arábia Saudita, com aquisição de 2,813 mil toneladas (-29% ante 2020) e Emirados Árabes, que compraram 24,7% menos que no mesmo mês do ano passado, ou 2,764 mil toneladas. Em oitavo lugar, ficou a Itália, que aumentou em 62% as compras, para 2,761 mil toneladas; e em nono lugar, os Estados Unidos, que compraram 133% mais no período: 2,748 mil toneladas. Entre todos os países importadores de janeiro, 46 tiveram desempenho positivo e outros 58 apresentaram desempenho negativo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.