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04/Fev/2021

Boi: oferta restrita deve manter tendência de alta

Segundo o Itaú BBA, os preços do boi gordo continuam com perspectiva de alta, dada a ausência de novidades quanto ao restrito volume de animais prontos para abate. A entrada de novas boiadas gordas no mercado, esperada para o primeiro trimestre deste ano, deve ser adiada para o fim do período das águas, entre abril e maio, quando as pastagens tendem a estar mais revigoradas após a forte seca do ano passado. O aumento nas cotações do boi gordo tem se refletido em impulsos nos preços da carne no mercado atacadista, que até o momento tem suportado novas altas.

Isso tem ocorrido mesmo que a competitividade da proteína bovina tenha se deteriorado ante proteínas mais baratas, como de frango e suína. Entretanto, a conjuntura de crise econômica, com alto desemprego e a retirada do auxílio emergencial, lança um desafio para a sustentação da carne nos níveis de preços atuais. Tal suporte é necessário para que os frigoríficos mantenham as margens de lucro, especialmente os mais voltados para o mercado interno.

Na ponta dos pecuaristas, a preocupação é com a manutenção dos preços do bezerro em altos patamares, o que torna mais apertada a relação de troca com o boi gordo. Aliada aos custos mais altos de ração, a cotação do gado de reposição deve limitar os resultados de confinadores com terminação prevista para o primeiro trimestre deste ano. Ainda assim, o banco lembra que a recuperação da curva futura do boi melhorou a projeção das margens desses produtores, tornando mais interessante o hedge dos preços de venda no período. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.