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04/Fev/2021

Suíno: preços do animal vivo sofrem fortes recuos

Em janeiro, o forte recuo na demanda final por carne suína, tanto no mercado interno quanto no externo, acarretou diminuição da procura da indústria por novos lotes de suínos de produção independente. Essa lentidão nas vendas de suíno vivo, verificada especialmente na Região Sudeste, resultou em quedas generalizadas nos preços do suíno para abate ao longo de janeiro, que foi o segundo mês seguido de recuos nos valores. Diante disso, em algumas regiões, o preço médio do suíno vivo em janeiro chegou ao menor patamar real desde julho de 2020 (a série foi deflacionada pelo IGP-DI de dezembro/2020).

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo teve média de R$ 7,16 por Kg, em janeiro/2021, queda de 4,1% frente à média de dezembro e ainda 2,7% abaixo da de janeiro/2020, em termos reais. Em Minas Gerais, na região de Patos de Minas, a desvalorização mensal foi de 5,8% e a anual, de 8,6%, com o suíno registrando média de R$ 6,90 por Kg em janeiro/2021. Na Região Sul, as quedas de preços do suíno vivo não foram tão intensas como as observadas na Região Sudeste.

Assim, apesar da retração nos valores de dezembro/2020 para janeiro/2021, estes ainda subiram na comparação anual. Em Santa Catarina, na região oeste, a baixa mensal foi de 3,1%, com a média de janeiro a R$ 7,77 por Kg. Frente ao mesmo mês de 2020, verifica-se alta de 12,9%, em termos reais. No Rio Grande do Sul, na região de Erechim, a média foi de R$ 7,37 por Kg em janeiro, recuo de 3,3% frente à média de dezembro, mas avanço de 9,7% em relação à de janeiro/2020. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.