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29/Jan/2021

Suíno: preços recuam no mercado independente

Os preços do suíno vivo no mercado independente registram queda de até 20% nesta segunda quinzena de janeiro. As maiores baixas ocorreram em Minas Gerais e Goiás, onde o suíno está cotado a R$ 6,00 por Kg. No dia 11 de janeiro, o preço era R$ 7,50 por Kg. Houve quedas acentuadas em todos os Estados produtores. Nos três principais produtores e exportadores, no entanto, os percentuais foram menores. É o caso do Rio Grande do Sul, onde o suíno vivo custava R$ 7,74 por Kg em 11 de janeiro e agora tem a cotação de R$ 7,29 por Kg, retração de 5,8%. Em Santa Catarina, maior produtor brasileiro, a queda no preço do suíno vivo é de 8,04%. A cotação era R$ 8,08 por Kg no dia 11 de janeiro e agora é de R$ 7,43 por Kg.

No Paraná, a retração é de 11,2%, com suíno vivo a R$ 6,50 por Kg, ante o valor de R$ 7,32 por Kg da primeira quinzena. Em Mato Grosso, o suíno passou de R$ 6,10 por Kg para R$ 5,44 por Kg, redução de 10,8%. Em São Paulo, a cotação do suíno vivo passou de R$ 8,53 por Kg para R$ 7,20 por Kg, uma retração de 15,6%. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), a forte retração no mercado suinícola se deve ao enfraquecimento dos mercados interno e externo. No mercado interno, a causa é o reduzido poder aquisitivo do brasileiro; no mercado externo, a queda nas exportações da China. Os dois fundamentos são os responsáveis diretos pela queda acentuada. Este ano começou com perdas ao suinocultor. O milho, responsável pelo maior percentual no custo de produção, atingiu valores recordes no mês de janeiro.

Na região de Campinas (SP), o produtor pagou até R$ 89,00 por saca de 60 Kg. Isso comprometeu a relação de troca, entre a arroba suína e a saca de 60 Kg de milho. O ideal para o suinocultor seria se a cada arroba vendida ele possa comprar 2,5 sacas de 60 Kg de milho. Nesse momento, ele adquire apenas 1,12 saca de 60 Kg de milho, uma das piores relações na história do setor. Diante das atuais circunstâncias, os suinocultores devem atuar com cautela, mantendo o foco no custo de produção e acompanhando as questões externas, em especial, o comportamento da China e dos Estados Unidos. O momento exige atenção especial às questões sanitárias do rebanho. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.