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27/Jan/2021

Carnes: preços dos principais insumos têm altas

Os preços dos principais insumos das cadeias de aves e suínos registraram novas alta nos últimos dias. Em ambos os casos, a alta demanda e a oferta reduzida têm impulsionado os preços. Consumidores brasileiros de farelo de soja indicam ter necessidade de adquirir novos volumes no curto prazo. Entretanto, as indústrias nacionais estão resistentes nas vendas envolvendo grandes lotes, uma vez, que, além de a oferta ser baixa, a colheita tardia da soja deve retardar a entrega do grão às processadoras. Esse cenário tem elevado os preços internos do farelo de soja.

Outro fator que dá sustentação aos valores do derivado de soja é o bloqueio de caminhoneiros nas estradas da Argentina, que tende a atrapalhar os embarques no país vizinho, principal exportador global de farelo de soja. Em muitas regiões, os valores médios do milho vêm renovando as máximas nominais da série histórica. Inclusive, em algumas regiões, como no Porto de Paranaguá (PR), a média de janeiro já é recorde real. No caso do Indicador ESALQ/BM&F (Campinas – SP), houve avanço de 7,35% na parcial deste mês, a R$ 84,43 por saca de 60 Kg.

Na quarta-feira (20/01), especificamente, o Indicador fechou a R$ 85,44, nova máxima nominal da série e próxima do recorde real, de R$ 87,35 por saca de 60 Kg, verificado em 30 de novembro de 2007 (os preços foram deflacionados pelo IGP-DI de dezembro/2020). A disponibilidade restrita de milho no Brasil e a paridade de exportação elevada, que mantêm os embarques aquecidos, segue aumentando os preços do cereal no mercado interno. Além disso, a demanda doméstica também está firme. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.