21/Jan/2021

A produção de carne suína da China ficou acima do esperado no ano passado, em recuperação após o setor ter sido dizimado pela peste suína africana (PSA) que atingiu os suínos em 2019. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da China, a produção de carne suína no país em 2020 caiu 3,3% na comparação com o ano anterior, para 41,13 milhões de toneladas, após ter desabado 21% em 2019. Os estoques de suínos para reprodução na China haviam caído 60% em meados de 2019, depois que a doença atingiu fortemente o país na metade de 2018.

Segundo o Rabobank, o número final foi bem elevado. Em novembro, a expectativa era de redução de 10% a 15%. Políticas de apoio ao setor e incentivos ajudaram a reviver a indústria, liberando mais de 200 bilhões de iuanes (US$ 30,87 bilhões) em investimentos. A produção no último trimestre de 2020 saltou para 13 milhões de toneladas. Isso representa alta de 21% frente aos 10,74 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior, e fica acima dos 8,4 milhões de toneladas do terceiro trimestre.

Apesar do salto na produção, os preços da carne suína subiram significativamente no final de novembro/2020, atingindo 47 iuanes por Kg na semana passada, quase no mesmo nível de um ano atrás. Esse é um sinal de que há uma escassez significativa. A demanda não aumentou de maneira acentuada. Os dados também mostraram que o rebanho suíno chinês cresceu para 406,5 milhões de cabeças ao final de dezembro, de 370,39 milhões ao final de setembro. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.