18/Jan/2021

O mercado físico de boi gordo segue registrando alta nos preços. A primeira quinzena do mês foi marcada pela retomada da valorização dos bovinos, já que a oferta continua restrita, com muitos pecuaristas ainda fora do mercado. Soma-se a isso a procura maior da indústria por matéria-prima, na tentativa de completar as programações de abate, mesmo com a perspectiva desafiadora para o consumo da proteína neste mês.

No mercado de carne bovina, persiste a preocupação quanto à capacidade de consumo doméstico, dado o alto nível de desemprego e a crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus. A tendência é de que haja uma migração do consumo para proteínas mais baratas, como a carne de frango e suína. Por enquanto, apesar da cautela dos frigoríficos, o mercado tem observado uma calmaria, que pode ser revertida a partir da segunda quinzena de janeiro, com a queda no poder aquisitivo dos consumidores.

Até agora, a arroba não dá sinais de arrefecimento. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 285,00 por arroba à vista e a R$ 288,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, a baixa disponibilidade de bovinos é o principal motivo para a alta das cotações e o boi gordo está cotado a R$ 9,00 por Kg à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado entre R$ 264,00 e R$ 271,00 por arroba. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 282,50 por arroba a prazo.

Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 275,00 por arroba a prazo. Em Goiás, a cotação é de R$ 273,50 por arroba a prazo e em Rondônia, R$ 256,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o preço praticado é de R$ 272,19 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 272,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O boi capão ainda é negociado a R$ 18,14 por Kg. O boi inteiro está cotado em R$ 17,95 por Kg.