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15/Jan/2021

Boi: preços seguem em viés altista no curto prazo

Os preços do boi gordo estão em alta no mercado físico e a tendência é de novas altas no curto prazo, com a menor oferta de gado terminado e a necessidade dos frigoríficos de preencher escalas. A partir da segunda quinzena de janeiro, entretanto, deve haver o retorno dos pecuaristas ao mercado após as férias. Isso pode levar a um aumento gradual no volume de negócios no médio prazo, além de limitar o aumento dos preços. A chegada da safra de boi, em fevereiro e março, tende a provocar uma leve queda nos preços.

Entretanto, a retração não deve ser significativa, já que a conjuntura para 2021 é similar à de 2020: manutenção do ciclo de retenção de fêmeas, com a disponibilidade de bois prontos para o abate menor do que nos últimos anos. Para o curtíssimo prazo, contudo, a escalada das cotações tende a continuar. Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 282,00 e R$ 284,00 por arroba à vista e a R$ 287,00 por arroba a prazo. A novilha gorda está cotada a R$ 275,00 por arroba à vista, enquanto a vaca gorda segue cotada a R$ 265,00 por arroba.

Em Minas Gerais, os preços registram alta, impulsionados pela oferta enxuta de boiada gorda. O boi gordo está cotado entre R$ 274,00 e R$ 279,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 270,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul e Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 268,00 por arroba à vista e em Goiás, a cotação é de R$ 274,75 por arroba à vista. Em Rondônia, o preço é de R$ 253,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 272,50 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o boi capão está cotado a R$ 18,14 por Kg e o boi inteiro está cotado a R$ 17,95 por arroba.