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14/Jan/2021

Boi: preços firmes com demanda acima das ofertas

Os preços do boi gordo seguem firmes em todo o País. A necessidade de preencher escalas de abate em um momento de oferta restrita faz a indústria elevar as indicações de compra. A conjuntura não deve mudar até a entrada de novos lotes de boiada gorda terminada a pasto. Esse ano, entretanto, é possível que haja um atraso na safra do boi, com as pastagens demorando mais tempo para se recuperar, após a prolongada estiagem no ano passado. Sazonalmente, no início do ano a negociação de bois para o mercado interno costuma diminuir, devido às férias e ao fato de que a população está menos capitalizada, com despesas escolares e impostos a pagar.

O que pode mudar essa perspectiva é a pandemia do coronavírus, que tende a levar as pessoas a cancelarem viagens e passarem mais tempo em casa. Por outro lado, os efeitos do surto na economia, como o alto desemprego e a queda no poder aquisitivo dos consumidores, devem influenciar em uma migração para o consumo de proteínas mais baratas. Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 279,00 e R$ 281,00 por arroba à vista.

A vaca e a novilha gordas são negociadas a R$ 265,00 por arroba e a R$ 273,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado entre R$ 264,00 e de R$ 269,00 por arroba à vista, a depender da região. Em Minas Gerais, a cotação está entre R$ 270,00 e R$ 278,00 por arroba à vista. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 273,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 265,83 por arroba a prazo e em Rondônia, R$ 252,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os principais cortes de bovinos se mantêm estáveis. O boi capão é negociado a R$ 18,14 por Kg e o boi inteiro está cotado a R$ 17,95 por Kg.