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14/Jan/2021

Suíno: preço em movimento distinto entre regiões

Os preços do vivo têm acompanhado a movimentação da carne suína. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), no mercado independente, o suíno vivo registra desvalorização de 2,6% nos últimos sete dias, cotado a R$ 7,88 por Kg. No Paraná, na região sudoeste, que é exportadora, o suíno independente, posto no frigorífico (CIF), apresenta alta de 0,7% nos últimos sete dias, cotado a R$ 7,50 por Kg. Em Santa Catarina, na região de Braço do Norte, o suíno vivo é negociado na média de R$ 7,34 por Kg, alta de 3,2% no mesmo comparativo.

Enquanto os embarques de carne suína brasileira seguem aquecidos neste início de janeiro, o consumo doméstico da proteína está bem retraído. Dessa forma, parte das regiões produtoras tradicionalmente mais exportadoras e, portanto, menos dependentes do comércio local, conseguem sustentar e, até mesmo, elevar os valores da carne suína e, consequentemente, do suíno vivo. Nas regiões que tipicamente negociam apenas internamente, observa-se certa pressão sobre os valores dos cortes, das carcaças e do suíno vivo.

De acordo com dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nos primeiros cinco dias úteis de janeiro, foram exportadas, em média, 4,3 mil toneladas por dia de carne suína in natura, a maior dos últimos oito meses, sendo 29,4% acima da observada em dezembro/2020. A informação mantém o setor otimista com o mercado internacional, uma vez que esse incremento é registrado mesmo após o recorde nos embarques de carne suína no ano passado. No balanço de 2020, foram exportadas 1,01 milhão de toneladas de carne suína (considerando-se produtos in natura e processados), 36,7% acima do total embarcado em 2019.