13/Jan/2021

Os preços do boi gordo mantêm a trajetória de alta nesta segunda semana de janeiro. Os motivos são a oferta restrita de bovinos prontos para o abate e a estabilidade das cotações da carne bovina no atacado. Novas altas da arroba podem ocorrer, embora menos significativas do que as observadas no fim do ano passado. Um quadro mais claro será visto na segunda quinzena do mês. Com o fim do auxílio emergencial, os preços da carne no atacado, que têm se mantido em patamares elevados, podem recuar. Além disso, há uma possibilidade de queda nas exportações, sobretudo para a China.

As compras do país costumam desacelerar durante o feriado do Ano Novo Chinês. Também há preocupação com demora na liberação das cargas na China, com a adoção de protocolos de fiscalização por conta da Covid-19. No mercado físico, os frigoríficos estão indicando acima da referência para originar matéria-prima. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 279,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a oferta de gado terminado limitada e a presença da indústria no mercado é mais firme, impulsionam as cotações. O preço praticado é de R$ 268,00 por arroba a prazo.

Em Rondônia, a cotação é de 254,00 por arroba a prazo e em Goiás, R$ 270,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, o boi gordo é negociado a R$ 270,00 por arroba à vista. A média brasileira é de R$ 265,49 por arroba, alta de 5,43% nos últimos sete dias. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes de bovinos se mantêm estáveis. O boi capão é negociado a R$ 18,14 por Kg, enquanto o do inteiro está cotado em R$ 17,95 por Kg.