11/Jan/2021

A conjuntura para o mercado de carne suína no Brasil continua positiva, embora o setor possa enfrentar alguns desafios no curto prazo referentes ao consumo e aos custos de produção. No mercado interno, por exemplo, as dificuldades envolvem a sustentação dos preços, ainda que persista o ritmo acelerado de abates. Além disso, a retirada do auxílio emergencial pode afetar o consumo doméstico, que precisaria absorver cotações superiores às vistas no mesmo período do ano passado. Quanto ao mercado externo, há maior dependência brasileira das compras chinesas. No longo prazo, esse volume pode arrefecer com a recuperação do rebanho de suínos no país asiático.

Se por um lado a recuperação do rebanho chinês indica estar em alta velocidade, o mesmo não se pode dizer sobre o retorno dos preços da carne aos níveis normais na China. Pelo contrário, a carne suína no atacado chinês voltou a subir 8,4% em dezembro de 2020, interrompendo as quedas dos últimos três meses. Neste início de 2021, entretanto, as exportações para a China precisam se manter aceleradas. Dessa forma, seria possível garantir o escoamento da crescente produção, em um momento de menor consumo doméstico. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.