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18/Dez/2020

Alta nos preços da carne eleva o consumo de ovos

O consumidor já constatou que fazer as compras do mês ficou mais caro durante a pandemia do coronavírus, um impacto pela corrida aos alimentos temendo a amplitude pelo isolamento social. Em 2020, os itens de alimentação ficaram mais caros, tendo custo elevado em 12,14%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Um dos produtos mais consumidos pelos brasileiros vem sofrendo reajustes ao longo do ano, provocando alteração no cardápio das famílias. Devido à alta no preço das carnes, os ovos de galinha têm maior produção em 33 anos, atingindo 1,01 bilhão de dúzias no terceiro trimestre do ano, aumento de 3,6% diante do segundo trimestres deste ano e de 3,38% perante o terceiro trimestre de 2019.

A alta no preço das carnes, registrada ao longo do terceiro trimestre, tende a fomentar o consumo de ovos de galinha, por se tratar de uma fonte de proteína mais acessível. Nos últimos 12 meses, os preços das carnes bovina tiveram aumento médio de 60,8%, sendo que o frango teve aumento médio de 28,8%. Segundo o IBGE, entre os rebanhos, o abate de frangos atingiu 1,51 bilhão de cabeças no terceiro trimestre, aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2019 e de 7,0% na comparação com o 2° trimestre de 2020. No comparativo mensal, foi registrado o melhor mês de julho de toda a série histórica, que começa em 1997. A maior demanda das famílias por proteínas mais acessíveis também impulsionou o desempenho do abate de frangos, que se aproximou do patamar recorde atingido no 1° trimestre de 2020, período em que os efeitos da pandemia ainda estavam no início.

O abate de suínos também cresceu, alcançando o novo recorde de 12,71 milhões de cabeças no terceiro trimestre de 2020, o que representa aumentos de 8,1% em relação ao mesmo período de 2019 e de 4,5% na comparação com o 2° trimestre de 2020. O abate de bovinos continuou caindo de julho a setembro. Foram 7,69 milhões de cabeças, quantidade 9,5% inferior à obtida no mesmo período de 2019, mas 4,6% acima da registrada no segundo trimestre de 2020. A queda no abate de bovinos vem desde o início do ano, principalmente por conta da restrição da oferta de fêmeas pelos pecuaristas. Apesar da retração da atividade na comparação anual, nos meses de julho e agosto foram verificados recordes para a exportação de carne bovina, mesmo produzindo menos internamente. Fonte: A Voz da Cidade. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.