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17/Dez/2020

Suíno: preços em movimentos distintos nas regiões

As movimentações no mercado independente de suínos são bem distintas dentre as regiões, interrompendo, portanto, a longa sequência de uniformidade na tendência observada no setor. Assim, em algumas regiões, agentes seguem relatando dificuldades em negociar novos lotes de suínos, devido ao recuo de compradores, contexto que resulta em quedas nos preços. Em outras regiões, especialmente nas de Minas Gerais, as vendas se aqueceram, o que vem elevando as cotações do suíno vivo. Em Minas Gerais, os acordos de preços entre frigoríficos e produtores, por meio da bolsa local, costumam reger as negociações.

Apesar de não haver acordo na última negociação, as vendas passaram a ocorrer no preço sugerido na reunião. Assim, na região de Ponte Nova, o suíno vivo registra valorização de 11,9%, cotado a R$ 7,50 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, a melhora nas vendas aos frigoríficos locais impulsiona os valores e o suíno vivo está cotado na média de R$ 7,99 por Kg, avanço de 2% nos últimos sete dias. Essas recentes reações nos preços têm recuperado o otimismo de alguns produtores, que, agora, voltam a aguardar maior liquidez nestas últimas semanas do ano, fundamentados também no típico aquecimento das vendas nesse período.

Nas demais regiões, as cotações seguem em queda, com pressão dos agentes compradores, que estão diminuindo as aquisições de lotes de suínos para abate. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno registra desvalorização de 9,2% nos últimos sete dias, negociado a R$ 6,92 por Kg. No Paraná, na região de Arapoti, o suíno está cotado a R$ 7,16 por Kg, queda de 2,3% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.