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15/Dez/2020

Boi: perspectivas favoráveis para o setor em 2021

Segundo a DSM, a perspectiva de preços firmes da arroba do boi gordo em 2021 sinaliza para a pecuária de corte um cenário também positivo, apesar das cotações sustentadas no gado de reposição e da pressão de outros custos, como grãos. Especialistas destacaram a demanda ainda aquecida do mercado externo, especialmente em virtude do apetite da China, maior importadora de carnes do Brasil no momento. Para o mercado doméstico, entretanto, o ambiente deve ser mais desafiador, dada a crise econômica em decorrência da pandemia do coronavírus e a oferta restrita de gado terminado, que vem fazendo os preços da proteína bovina dispararem para os consumidores brasileiros.

No próximo ano, a atenção dos pecuaristas deve se concentrar nos preços dos grãos e no desenvolvimento do fenômeno climático La Niña, que pode atrasar o plantio do milho 2ª safra de 2021, por exemplo. Além do cereal usado na alimentação do gado, outro insumo que não deve se desvalorizar é o boi magro, um arrefecimento nas cotações só é esperado em 2022. Por enquanto, a disponibilidade bezerros é baixa, o que eleva os preços e estimula um ciclo de retenção de fêmeas, levando a uma redução da oferta de animais prontos para o abate.

Apesar dos custos ainda altos, os pecuaristas que optarem por confinar bovinos no primeiro semestre de 2021 devem continuar sendo bem remunerados e com a conta fechando no positivo, uma vez que a arroba segue cobrindo os gastos com insumos, mesmo após a queda registrada nas últimas semanas. Os produtores precisam fazer uma gestão financeira mais apurada e utilizar a tecnologia como aliada para aumentar a eficiência e produtividade dos bovinos confinados. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.