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10/Dez/2020

Boi: preço segue recuando com cautela da indústria

O movimento de queda nas cotações do boi gordo persiste em muitas regiões pecuárias do País. Mesmo com a oferta de bois ainda restrita, o motivo da desvalorização da arroba é a cautela adotada pela indústria no físico. Os frigoríficos têm, de fato, ido menos às compras, seja porque alternam dias de abate ou porque as plantas que ainda conseguem manter ritmo diário de trabalhos estão recebendo bois a termo ou de confinamentos próprios.

Além disso, ainda há incertezas quanto ao real desempenho das vendas nos dias que antecedem o Natal e Ano-Novo, por isso a precaução de não lotar as câmaras frias e comprar gado apenas pontualmente. Desta forma, em razão da baixa liquidez de negócios no mercado físico, os preços continuam recuando. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 266,00 por arroba à vista. A vaca gorda e a novilha estão cotadas a R$ 252,00 por arroba e R$ 264,00 por arroba à vista, respectivamente. Em Mato Grosso do Sul, a cotação está entre R$ 247,00 e R$ 251,00 por arroba. Em Goiás, a cotação do boi gordo é de R$ 261,00 por arroba.

Para os próximos dias, caso a população ainda esteja restringindo o consumo de carne vermelha, mesmo com o recebimento do 13º salário, a arroba ainda tende a ceder. Até porque inclusive as exportações deram uma desacelerada em novembro ante outubro. Em São Paulo, no atacado, as vendas continuam irregulares, embora os preços dos principais cortes prossigam estáveis, efeito do ritmo lento dos abates diários decorrente da baixa oferta de bois terminados. O traseiro do boi permanece cotado a R$ 20,10 por Kg; o dianteiro, a R$ 15,10 por Kg e a ponta de agulha, a R$ 15,10 por Kg.