08/Dez/2020

A tendência é de queda nos preços do boi gordo nas principais regiões pecuárias do País, refletindo a retirada da indústria frigorífica do mercado físico e a recente entrada de novos lotes de gado terminado oriundos de confinamento. As plantas frigoríficas recuar das compras nas próximas semanas, diminuindo a procura por bovinos, tendo em vista as escalas de abate alongadas até o fim do ano. Não só a indústria, mas também os pecuaristas devem começar a se ausentar dos negócios, em função do período de férias e das festividades de fim de ano.

A perspectiva para a demanda interna por carne bovina continua positiva neste mês, mas o mesmo não pode ser dito a respeito de janeiro. Há preocupação com os efeitos da retirada do auxílio emergencial do governo federal, que deve reduzir a renda de parte dos consumidores e favorecer proteínas mais baratas, como o frango, que já vinha ganhando mais destaque. No curto prazo, entretanto, o viés é de baixa, oferta um pouco maior e escalas mais preenchidas nos frigoríficos.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 266,00 por arroba à vista e a R$ 278,00 por arroba a prazo. Na Bahia, a cotação é de R$ 268,00 por arroba à vista e no Pará, de R$ 263,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 253,00 por arroba à vista. e a R$ 258,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o corte traseiro 1x1 do boi castrado segue sendo negociado a R$ 19,20 por Kg. A carcaça casada do inteiro e do castrado estão cotadas a R$ 16,63 por Kg e a R$ 17,02 por Kg, respectivamente.