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07/Dez/2020

Boi: impacto do metano no clima estaria exagerado

Uma revisão de novas pesquisas sugere que o impacto do metano no clima não é refletido com precisão porque as métricas atuais não levam em consideração que ele se decompõe na atmosfera ao longo de 12 anos. Outros gases de efeito estufa (GEEs), como o dióxido de carbono liberado pela queima de combustíveis fósseis, podem permanecer na atmosfera por centenas de anos. A revisão da pesquisa, encomendada pela Global Dairy Platform (GDP) e outras organizações agrícolas, acadêmicas e não governamentais, examinou o Potencial de Aquecimento Global (GWP), um novo método para determinar o impacto do metano no aquecimento.

O GWP foi desenvolvido por um grupo de cientistas do clima de todo o mundo, com os principais autores sendo da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Toda a agricultura, incluindo o setor pecuário, deve reduzir suas emissões de GEE. Porém, a métrica GWP100 atual não reconhece suficientemente as diferenças de vida útil entre os gases, resultando em ambiguidade em termos de seus impactos diferentes ao longo do tempo. O GWP tem o potencial de determinar com mais precisão o impacto do metano no aquecimento, o que ajudará o setor pecuário a priorizar estratégias de redução de GEE.

A próxima etapa da pesquisa é conduzir a modelagem de cenários e examinar as implicações das políticas para garantir que o setor esteja focado em ações que entreguem os melhores resultados de mitigação possíveis. O setor global de lácteos já faz parte da solução para limitar as mudanças climáticas. Uma análise conduzida pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revelou que a intensidade das emissões de lácteos em todo o mundo diminuiu 11% de 2005-2015. Fonte: Dairy Industries International. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.