04/Dez/2020

A China está realizando inspeções abrangentes em importadores de alimentos, supermercados, plataformas de comércio eletrônico e restaurantes para evitar a disseminação do coronavírus por meio de produtos importados da cadeia de frio. Segundo a Administração Estatal para Regulamentação do Mercado, a atual situação de prevenção e controle da epidemia ainda é complexa e austera, e o risco de a doença entrar por meio de ligações importadas da cadeia de frio está aumentando continuamente à medida que aumenta o intercâmbio de pessoal e bens internacionais.

Embora a China já tenha intensificado os testes e a desinfecção de produtos congelados importados nos portos e nos mercados locais, elevando os custos e reduzindo a demanda, os últimos comentários do governo chinês mostram que as inspeções nas importações da cadeia de frio devem se intensificar. A China detectou repetidamente o vírus nas embalagens de produtos que vão desde knuckles de suíno alemão a camarão equatoriano, desencadeando proibições de importação disruptivas, embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirme que o risco de pegar Covid-19 de alimentos congelados é baixo. O governo também pediu às autoridades que registrem todos os frigoríficos até o final do ano. Os produtos alimentícios importados da cadeia de frio não podem ser vendidos na China sem um relatório mostrando que foram submetidos a um teste de ácido nucleico para o coronavírus.

Os produtos alimentícios importados da cadeia de frio sem certificado de inspeção e quarentena, ou relatório de teste de ácido nucleico, ou certificado de desinfecção, ou informação de tratabilidade, não devem ser vendidos no mercado. As autoridades locais devem intensificar a repressão aos produtos alimentares importados da cadeia de frio sem origem clara. Os produtores e operadores devem deslocar produtos alimentícios importados da cadeia de frio através dos canais designados e armazená-los e vendê-los em áreas designadas. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.