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03/Dez/2020

Suíno: menor demanda interna pressiona a carne

Enquanto no mercado nacional as vendas de carne suína estão lentas, o que tem resultado em quedas nos valores do setor, as exportações da proteína in natura seguem em ritmo intenso. Segundo relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em novembro, foram embarcadas 76,2 mil toneladas de carne suína in natura, leve recuo de 1,6% frente a outubro, mas 32,4% acima do volume de novembro de 2019.

O preço pago pela carne suína brasileira no mercado internacional aumentou em novembro, atingindo o segundo maior patamar deste ano. A proteína exportada teve média de US$ 2,47 por Kg no mês passado, alta de 3,3% frente à de outubro e 2,9% acima da registrada em novembro/2019. Dessa forma, a receita gerada pelas exportações somou US$ 188,5 milhões, crescimentos de 1,7% na comparação mensal e de 36,2% na anual.

Quanto ao mercado doméstico, a menor demanda interna pela carne suína, devido ao alto patamar de preço, tem limitado a liquidez e pressionado os valores. As cotações da carcaça e dos principais cortes suínos têm registrado quedas menos intensas do que o suíno vivo. Os frigoríficos, principalmente voltados para a comercialização ao mercado doméstico, vinham trabalhando com margens estreitas, devido ao preço elevado do suíno e, agora, evitam realizar reajustes negativos tão intensos nos valores de venda da proteína.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína está cotada a R$ 12,83 por Kg, queda de 2,9% nos últimos sete dias. Na média das regiões do Estado, a carcaça suína é comercializada a R$ 17,09 por Kg, desvalorização de 1,6% nos últimos sete dias. No sentido oposto, o preço do lombo, produto muito demandado para o período de festas de fim de ano, apresenta avanço de 1,4%, a R$ 17,72 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.