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01/Dez/2020

Boi: preços em baixa em mercado físico esvaziado

O mercado físico de boi gordo segue esvaziado, com a oferta ainda escassa e fraco escoamento de carne bovina para o mercado doméstico. Por esses motivos, o boi gordo continua em baixa na maioria das regiões pecuárias do País. As indústrias frigoríficas atuam no mercado com cautela, dado o consumo tímido do mercado interno nesta fase do mês e o estreitamento das margens operacionais em função das recentes altas acumuladas nos preços do boi gordo.

Nesse sentido, enquanto muitos frigoríficos se retiraram totalmente do mercado, outros compram pequenos lotes de gado em casos mais urgentes, uma vez que já estão supridas pelo menos até o fim da próxima semana. Na maioria dos casos, aqueles que manifestam algum interesse em negociar gado, testam sistematicamente valores bem abaixo das máximas vigentes, mesmo sem ter pleno êxito na efetivação de novos acordos. A perspectiva para este último mês do ano é de reação dos consumidores brasileiros, em virtude da injeção econômica costumeira de início de mês, além do décimo terceiro salário.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 271,00 por arroba à vista e a R$ 281,00 por arroba a prazo. No Paraná, a cotação é de R$ 275,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado entre R$ 263,00 e R$ 265,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 276,00 por arroba a praza e, em Mato Grosso do Sul, R$ 270,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o traseiro de boi está cotado a R$ 20,60 por Kg e o dianteiro, a R$ 15,60 por Kg.