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27/Nov/2020

Frango: influenza aviária se dissemina pela Europa

Segundo a Autoridade de Segurança Alimentar da União Europeia (EFSA), é alto o risco de o vírus da Influenza Aviária se disseminar por mais países europeus, atingindo áreas ainda não afetadas pelo problema. No mês passado, foram relatados mais de 300 casos em países como Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Holanda, Suécia e Reino Unido. A maioria das detecções envolveu aves selvagens, embora já estejam ocorrendo vários surtos em aves comerciais. O novo alerta classifica como alta a probabilidade de o vírus se disseminar pela avicultura comercial. Em relatório anterior, a EFSA já havia alertado que, após surtos entre aves selvagens e domésticas no oeste da Rússia e no Cazaquistão registrados em pleno verão do Hemisfério Norte, o vírus de alta patogenicidade da Influenza Aviária (HPAI) poderia se disseminar, também, pela Europa Ocidental.

A região está na rota de migração de outono para aves aquáticas selvagens que se dirigem para a Europa. Nenhum caso humano foi detectado nos novos surtos até agora e o risco de transmissão para o público em geral permanece muito baixo. No entanto, a evolução dos vírus precisa ser monitorada de perto para avaliar o risco contínuo de surgimento de vírus que podem ser transmitidos aos humanos. A prevenção de uma nova escalada desses surtos exigirá uma cooperação estreita entre as autoridades de saúde animal, pública, ambiental e ocupacional, em outras palavras, uma abordagem de saúde única em toda a Europa.

Os governos de cada país integrante da União Europeia estão sendo instados a aprofundar a vigilância de aves selvagens e/ou domésticas e a implementar medidas de controle para prevenir o contato humano com aves infectadas ou mortas. Os Estados-Membros também estão sendo aconselhados a reforçar, em suas áreas consideradas como de alto risco, as medidas de mitigação de risco e de biossegurança. Para a EFSA, o compartilhamento de sequências completas do genoma viral é crucial para que as autoridades possam detectar prontamente o surgimento de novos vírus ou mutações genéticas com propriedades relevantes para a saúde pública e animal. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.