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26/Nov/2020

Suíno: mercado deve seguir sustentado em 2021

Segundo o Rabobank, no estudo “Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro 2021”, as compras da China, que ainda se recupera da peste suína africana (PSA) devem continuar impulsionando as exportações e as margens do setor de carne suína do Brasil em 2021. O gigante asiático está começando a recuperar seu plantel de suínos, mas a produção ainda está bem abaixo do pico pré-PSA, e outros exportadores também têm sido prejudicados pela doença.

A PSA segue ativa na China, mesmo com queda nos casos e está no sudoeste da Ásia também (Filipinas, Vietnã, Cingapura), além da Europa, especialmente na Alemanha. Com isso, o Brasil, que ainda está livre da doença, ganha mais chance de exportar para a China. A expectativa é que os embarques brasileiros subam 6% no ano que vem, para 1,2 milhão de toneladas. A produção deve avançar 2,5%, para 4,2 milhões de toneladas; e o consumo doméstico deve crescer 1,2%.

A produção de carne suína da China deve ter crescimento expressivo em 2021, de 12%, para 42,6 milhões de toneladas. Mas, mesmo assim, a demanda do país deve continuar forte, já que o avanço em 2021 será em comparação com um ano de 2020 muito fraco. Este ano foi o de menor produção de carne suína da China dos últimos 16 anos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.