26/Nov/2020

As exportações de carne suína pela Argentina, nos primeiros 10 meses do ano, foram de 36.461 toneladas, o que significa um aumento de 69,9% em relação ao mesmo período de 2019. A projeção é de que o país exporte até o fim de 2020 em torno de 42 mil toneladas da proteína. Na balança comercial argentina, as exportações renderam US$ 66,132 milhões, enquanto as importações somaram US$ 39,09 milhões. O ano de 2020 tem sido marcado como variado e mutante, porque ainda não acabou e todos os dias há muitas variantes no mercado. No primeiro semestre, com o início da pandemia, houve muitos problemas para a implantação da produção de suínos.

No segundo semestre tudo mudou, os estoques foram sanados, o preço da carne suína se recuperou. O mercado interno nos últimos dias tem tido dificuldades para suportar os preços do aumento da carne suína. O mercado de carnes tem estado muito volátil. A China está em processo de recomposição do estoque. A projeção da falta de carne suína na China, que ia durar cerca de 10 anos, pode ser reduzida. Mas, as perspectivas continuam boas, com alta volatilidade, tanto a Argentina quanto o mundo continuarão demandando proteína animal e há possibilidades de crescimento e muitos desafios ao nível da produção. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.