25/Nov/2020

Segundo o Itaú BBA, as compras de carne suína da China, que ainda tem déficit expressivo do produto em decorrência da peste suína africana (PSA), devem sustentar o setor no Brasil este ano e no próximo. No entanto, há preocupações com os anos seguintes. Em 2021, a China ainda deve estar ativa nas compras, porque não deve conseguir recuperar a produção tão rapidamente.

Mas, há preocupação para adiante. Para este ano, o Brasil deve ter recorde histórico de exportação, se aproximando de 1 milhão de toneladas, e aumento de 5% na produção. Por causa das exportações para a China, ao contrário do que aconteceu com o frango, o suíno vivo e os preços da carne subiram mais do que o custo, o que gerou margens positivas e fez o setor produzir mais. Assim como nas demais carnes, apesar da boa perspectiva de vendas para a China, os resultados vão depender da combinação de preços domésticos do suíno e dos custos de produção.

O preço do suíno vivo pode cair em decorrência do alto número de matrizes sendo alojadas. Esse fato somado ao provável aumento nos custos com a valorização dos grãos pode prejudicar a margem para os anos seguintes. O cenário atual é bom, mas com preocupação crescente para os próximos anos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.