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24/Nov/2020

Boi: pressão baixista perde força no mercado físico

A pressão baixista sobre o boi gordo está perdendo força nas principais regiões pecuárias do País. A oferta de bovinos segue restrita. Para esta semana, a perspectiva é de que novos lotes de bois confinados devem ser ofertados, já que o preço mais baixo da arroba não compensa os custos com a engorda no cocho. Assim, não estão descartadas baixas com a momentânea maior oferta. As escalas das indústrias estão em linha com a média parcial anual nos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Em Mato Grosso, as programações atendem a quatro dias úteis, abaixo da média anual. A situação para

as indústrias do Mato Grosso é mais sensível, já que o confinamento de bovinos no Estado está praticamente finalizado, ao mesmo tempo em que as pastagens ainda não estão 100% recuperadas, dificultando a chegada dos bois de pasto. Por ora, a pressão sobre a arroba está menor com a maioria das regiões observando estabilidade, ajustes negativos pontuais e algumas até registrando alta nas cotações.

Em São Paulo, o boi gordo volta a dar sinais de firmeza, cotado entre R$ 279,00 e R$ 281,00 por arroba à vista e a R$ 284,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 271,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, a cotação é de R$ 261,00 por arroba à vista. A média brasileira é de R$ 270,95 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi gordo está cotado a R$ 21,60 por Kg e o dianteiro, a R$ 16,10 por Kg.

O fluxo de negociação é inconsistente e traz volumes abaixo do esperado pelo setor. A reposição entre atacado e varejo evolui de forma lenta e abre espaço para algumas oscilações nos preços entre as regiões. De qualquer forma, a oferta limitada e o firme ritmo das vendas ao exterior continuam a neutralizar movimentos de baixa nos preços da carne bovina. A carcaça de boi casado e castrado está cotada a R$ 18,05 por Kg. O escoamento é lento com poucos negócios sendo registrados.