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23/Nov/2020

Lácteos: Brasil quer elevar exportação para China

Segundo a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), o Brasil tem grande potencial para aumentar as exportações de leite em pó, queijos, manteiga e diversos outros produtos lácteos para a China. O projeto Agro.BR visa aumentar a presença de produtores brasileiros no mercado internacional, principalmente os pequenos e médios. O foco é o mercado chinês. O Brasil já tem uma relação consolidada com a China. O desafio das empresas é a inserção de outros produtos no mercado, como os lácteos, por meio do registro da marca e distribuição adequada. A produção brasileira de leite coloca o País no 3º lugar como maior produtor do mundo. A expectativa é que a produção alcance 47 bilhões de litros até 2030. A produção de leite teve crescimento de 19,8% entre 2009 e 2019 com a produção de 34,4 bilhões de litros.

Essa produção reflete a nossa demanda para buscar parceiros comerciais, principalmente a China, que é um mercado consumidor crescente, em qualidade e quantidade. A China é o maior importador de produtos lácteos, mas o consumo per capita ainda é muito baixo. O chinês médio consome 35 Kg ao ano e o governo do país espera que esse consumo chegue pelo menos 110 Kg ao ano. Esses dados mostram o potencial para o Brasil nesse setor. A Foreign Economic Cooperarion Center (FECC) busca a interação entre diversos países com a China, focando na relação multilateral e na cooperação internacional. A Dairy Association (Associação de Lácteos da China) apresentou um panorama da indústria de laticínios do país, tendências e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros. A produção de lácteos na China é de 3,9 milhões de toneladas e o principal produto é o leite líquido.

Atualmente, o consumo dos chineses é de 34,7 Kg per capita ao ano, representando um terço do nível médio mundial. Assim, existe um grande espaço para os produtos brasileiros, principalmente porque a demanda por manteiga e queijo tem aumentado. Até setembro deste ano, por exemplo, a China importou apenas 50 Kg do Brasil. A expectativa é que a China se torne o maior consumidor de lácteos do mundo em 2022, ultrapassando os Estados Unidos. A CNA tem um escritório em Xangai, em parceria com a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP). O escritório foi criado para apoiar os empresários brasileiros que querem exportar para a China. Para 2021, estão previstas rodadas e missões de negócios do Agro.BR voltadas para o mercado de lácteos na China. Fonte: CNA. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.