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18/Nov/2020

Boi: exportação de carne aquecida em novembro

Na segunda-feira (16/11), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou que o volume embarcado de carne bovina in natura atingiu 86,9 mil toneladas na segunda semana de novembro, sendo que no ano passado o total exportado em todo mês de novembro foi de 155,5 mil toneladas. Os compradores chineses estão adotando a estratégia de adquirir mais proteína animal para o feriado de Ano Novo Lunar. As exportações devem ultrapassar o volume exportado no ano passado e bater recorde no total embarcado. A média diária embarcada na primeira semana ficou em 9,6 mil toneladas e teve um aumento de 24,28% se comparado com os dados observados em novembro do ano passado, que registrou uma média exportada de 7,77 mil toneladas.

A média diária exportada registrou uma queda de 8,57% frente aos números divulgados na semana anterior, em que a média ficou em 10,5 mil toneladas. Os números neste mês têm chamado bastante atenção por uma média diária elevada. A China está aproveitando para comprar neste período, pois leva um tempo para o produto chegar ao país. É importante destacar que os asiáticos foram responsáveis por comprar 84 mil toneladas de carne em outubro. Os preços médios na segunda semana de novembro ficaram próximos de US$ 4.391,70 por tonelada, e houve uma queda de 9,24% frente aos dados divulgados em novembro de 2019 que registrou um valor médio de US$ 4.838,70 por tonelada.

Se comparar os preços atuais com os vistos em outubro, há uma leve recuperação com as indústrias tentando renegociar preços com os compradores chineses já que o boi gordo está mais elevado aqui no Brasil. No dia 13 de novembro, a cidade chinesa de Wuhan comunicou que detectou o novo coronavírus em embalagem de um lote de carne bovina de um carregamento de agosto. Essa informação não comprometeu o volume exportado na segunda semana de novembro, mas é preciso acompanhar os próximos relatórios para saber se isso vai comprometer. Mas, a China precisa atender a demanda do consumidor, mas deve ficar mais atenta aos lotes que chegam ao país. Fonte: Notícias Agrícolas. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.