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17/Nov/2020

Boi: preço firme mesmo com pressão da indústria

O mercado físico do boi pode voltar a observar nesta semana um movimento de pressão da indústria para segurar as cotações da arroba, mas a estratégia pode não ter sucesso. A oferta de bovinos prontos ainda é menor que a necessidade dos frigoríficos de atender a demanda até o fim do ano. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 290,00 por arroba à vista e a R$ 296,00 por arroba a prazo. As escalas de abate no País seguem bastante apertadas.

Em São Paulo, as escalas atendem a 4 dias úteis, abaixo da média parcial anual, de 5,5 dias úteis. Em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, as indústrias demonstram ter maior dificuldade em preencher as programações de abate, com escalas de 3 dias úteis, também abaixo da média parcial dos últimos 12 meses (4 dias úteis). Em Goiás, as escalas atendem a 5 dias úteis (maior escala dentre as regiões), alinhadas com a média parcial anual.

Em São Paulo, no atacado, mesmo diante da baixa disponibilidade de mercadoria nas câmaras frigoríficas, o ambiente sugere que os preços devem se manter firmes, mas sem novas altas em função da chegada da segunda quinzena e cautela diante da capacidade de absorção dos repasses entre atacado e o varejo. O traseiro do boi está cotado a R$ 21,60 por Kg; o dianteiro, a R$ 16,10 por Kg; a ponta de agulha, a R$ 15,10 por Kg e a carcaça casada de vaca, a R$ 18,00 por Kg.