ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

16/Nov/2020

Boi: 2ª onda de Covid-19 nos EUA preocupa setor

O recrudescimento da Covid-19 nos Estados Unidos pode voltar a afetar as operações dos frigoríficos norte-americanos. No Colorado, onde a JBS está sediada, a atuação é preocupante. O Estado bateu recorde de casos de Covid-19 na última quarta-feira (11/11). Apesar disso, a avaliação de executivos da indústria norte-americana é que o impacto da segunda onda de coronavírus será menos avassalador para o setor. Para a National Beef, controlada pela brasileira Marfrig, a experiência da primeira onda trouxe ensinamentos e dessa vez o setor está mais preparado. Em março, um dos abatedouros da National Beef, que é a quarta maior produtora de carne bovina dos Estados Unidos, parou por algumas semanas em meio à disseminação de casos entre funcionários.

A primeira onda de disseminação da Covid-19 apresentou dificuldades que parecem sanadas, como a escassez de equipamentos de proteção individual. Na JBS, que divide com Tyson Foods e Cargill a liderança da produção norte-americana de carne bovina, as avaliações são semelhantes. A companhia tomou diversas medidas para proteger a saúde dos funcionários e preservar a produção de carnes. Diante disso, a previsão é de que a segunda onda terá o mesmo impacto da primeira, que provocou a paralisação temporária de dezenas de frigoríficos nos Estados Unidos. Porém, as operações da JBS poderão ser afetadas novamente pela doença, até porque a companhia não está isolada das comunidades de suas plantas.

No segundo trimestre, o abatedouro da JBS em Greeley, no estado do Colorado, foi um dos que fecharam temporariamente. Unidades de processamento de suínos também foram afetadas pela Covid-19. O impacto da segunda onda é acompanhado de perto pelos frigoríficos dada a magnitude do que ocorreu entre março e abril. Naquele período, a Covid-19 causou uma disrupção na oferta de carnes nos Estados Unidos. Com unidades fechadas, milhares de animais, como suínos, tiveram de ser sacrificados e a produção diminuiu drasticamente. Como resultado, os preços dispararam. A situação só foi normalizada ao longo do terceiro trimestre. Fonte: Valor Econômico. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.