13/Nov/2020

O boi gordo segue avançando nas regiões pecuárias do País, em função da oferta restrita de bovinos terminados e de um mercado demandante, principalmente para exportações de carne bovina. Em São Paulo, o boi gordo já se aproxima de R$ 300,00 por arroba a prazo. O cenário só não é mais altista porque as escalas de abate variam bastante, com falhas em alguns dias, o que permite aos frigoríficos dosarem melhor a forte demanda externa com um relativamente fraco mercado doméstico.

Se ambos estivessem ávidos por carne bovina, certamente o que se veria seria uma disparada maior ainda de preços. Negociações com o "boi China" já alcançam R$ 300,00 por arroba em São Paulo. No Estado, a cotação atual está entre R$ 285,50 e R$ 287,00 por arroba à vista. Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 274,00 por arroba à vista e a novilha gorda, a R$ 266,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 286,00 por arroba à vista. Na média brasileira, o boi gordo está cotado a R$ 272,60 por arroba à vista.

Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos continuam estáveis. Aparentemente, há um relativo equilíbrio entre a enxuta oferta de mercadoria frente ao fluxo atual de negociações entre atacado e varejo, com suporte adicional das exportações. O traseiro do boi permanece cotado a R$ 21,10 por Kg; o do dianteiro, a R$ 15,10 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 15,10 por Kg.