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12/Nov/2020

Boi: demanda aquecida deverá sustentar os preços

Segundo o Itaú BBA, os preços da carne bovina devem continuar firmes até dezembro, com a proximidade das festas de fim de ano e a perspectiva de demanda aquecida. Enquanto os frigoríficos conseguirem repassar os reajustes para o mercado atacadista o valor da arroba continuará tendo espaço para subir. Porém, o spread da venda de carcaça no mercado interno era substancialmente maior no final do ano passado. Com a margem apertada neste momento, boi e carne tendem a andar juntos.

O descompasso entre oferta e demanda é o que impulsiona os preços do boi, já que o início mais tardio das chuvas deve atrasar a recuperação das pastagens e, consequentemente, gerar uma retomada mais lenta das escalas de abate da indústria. Esse cenário se soma a um movimento de retenção de fêmeas, que é resultado dos altos preços do mercado de reposição e contribui para a baixa disponibilidade de gado terminado.

As exportações aceleradas, principalmente para a China, beneficiaram todos os elos da pecuária. Mesmo a recria-engorda, que carregará um alto custo de entrada do bezerro para o próximo ano (o que é, sem dúvida, um risco) fez um ótimo resultado com bovinos adquiridos até meados do ano passado. As recentes altas dos preços do boi favoreceram os confinamentos, apesar dos custos de produção mais altos, com ração e boi magro mais caros. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.