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12/Nov/2020

Suíno: redução da competitividade frente ao frango

Na média dos dez primeiros dias de novembro, a diferença entre o preço da carcaça especial suína e o do frango inteiro resfriado renovou a máxima real da série histórica do Cepea (deflacionada pelo IPCA de outubro/2020), indicando a menor competitividade da proteína suína frente à concorrente. Em São Paulo, no atacado, aa média de novembro, a carcaça especial suína está cotada R$ 7,81 por Kg acima do frango inteiro resfriado.

A diferença, além de ser a maior na série histórica real do Cepea, iniciada em 2004, é 17,2% acima da média observada em outubro. Na comparação com a carcaça bovina, a diferença entre as carcaças segue com pouca alteração desde setembro, evidenciando a influência do mercado da carne bovina sobre a proteína suína. A alta nos preços da carne bovina permite que o setor suinícola também eleve seus preços. Na média da parcial deste mês, a carcaça casada bovina está R$ 4,78 por Kg acima da carcaça especial suína, sendo apenas 0,7% maior que a diferença registrada em outubro.

Dentre as três proteínas, a carcaça especial suína teve a maior valorização no período. Na média parcial de novembro, o produto está cotado a R$ 13,93 por Kg, alta de 10,5% frente à média do mês anterior e recorde real da série histórica do Cepea. No mercado da carne de frango, os preços seguem em alta principalmente pelo fato de a proteína estar mais competitiva frente às duas principais concorrentes. Em novembro, o inteiro resfriado tem média de R$ 6,12 por Kg, se aproximando do recorde real da série e 3,1% maior que a de outubro.

Para a carne bovina, ainda com oferta reduzida de bois para abate e exportações aquecidas, os preços seguem em alta vertiginosa no mercado doméstico, que já perdura desde maio desse ano. A carcaça casada bovina está cotada a R$ 18,71 por Kg na média dos dez primeiros dias de novembro, alta de 7,9% frente à do mês anterior e recorde real da série mensal. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.