11/Nov/2020

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou 88,5 mil toneladas de carne suína in natura e processada em outubro, 21,5% mais que em igual mês do ano passado, quando 72,8 mil toneladas foram enviadas ao exterior. A receita com as exportações teve um crescimento de 24,5% no mês, passando de US$ 160,1 milhões em outubro de 2019 para US$ 199,4 milhões neste ano. No acumulado do ano, o País exportou 40,4% mais carne suína, chegando a um total de 853,4 mil toneladas, ante 607,7 mil toneladas de janeiro a outubro de 2019. Em receita cambial, o setor registrou uma alta de 48,5%, com US$ 1,876 bilhão em 2020, ante US$ 1,264 bilhão nos dez primeiros meses do ano passado.

O Brasil deve continuar comercializando volumes expressivos do produto com países asiáticos, especialmente os afetados pela peste suína africana (PSA). A tendência é de continuidade deste quadro, apontando para projeções totais de 1 milhão de toneladas embarcadas pelo Brasil nos 12 meses deste ano. A China continua liderando as compras do produto brasileiro, tendo registrado um aumento de 123% nas aquisições de carne suína no acumulado do ano até outubro, na comparação anual. Nesse sentido, apenas para a China foram embarcadas 423,2 mil toneladas no período. Outro destaque foi Hong Kong, que comprou 10% a mais nos primeiros dez meses de 2020 do que no ano passado, totalizando 143,1 mil toneladas.

Além disso, Cingapura voltou ao terceiro lugar, tendo importado até o momento 45,5 mil toneladas de carne suína (+57%), enquanto Vietnã ficou na quarta posição, com 36,9 mil toneladas (+222%). O quinto principal destino do País foi o Chile, com uma redução de 10% no volume importado no período: 33,5 mil toneladas. O Estado brasileiro que mais exporta carne suína continua sendo Santa Catarina, tendo embarcado 435,7 mil toneladas entre janeiro e outubro, alta de 51,6% na comparação interanual. Em seguida, o Rio Grande do Sul elevou em 25,5% as exportações, alcançando um total de 215,6 mil toneladas no mesmo período. O Paraná ocupa a terceira posição, responsável pelos embarques de 117,4 mil toneladas no acumulado do ano, 13,9% a mais do que no ano anterior. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.