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10/Nov/2020

Boi: preço sobe com demanda firme e oferta restrita

O mercado físico do boi gordo mantém a tendência altista. Os preços seguem sustentados pela demanda aquecida e pela oferta limitada de bovinos prontos para o abate. Em algumas regiões do País, há registro da entrada de novos lotes de boiada gorda vinda dos confinamentos, mas o volume ainda não é suficiente para equilibrar o mercado.

O setor continua dependendo de ofertas oriundas de confinamento próprio para gerenciar melhor as estratégias de compra num ambiente altamente especulativo. Isso porque o atraso das chuvas em regiões do País deve atrasar a terminação de gado a pasto, postergando o aumento da oferta. Nesse sentido, os frigoríficos mantêm as escalas de abate apertadas e se veem obrigados a indicar valores mais altos para conseguir originar matéria-prima.

A expectativa é de atender ao ritmo acelerado dos embarques brasileiros de carne bovina, além da demanda doméstica, que deve chegar ao seu auge com a proximidade das festas de fim de ano. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 281,00 por arroba à vista e a R$ 283,00 por arroba a prazo. Para bovinos mais jovens, que atendem aos requisitos do mercado externo, a cotação já alcança R$ 285,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 276,00 por arroba à vista.

No Paraná, o boi gordo está cotado a R$ 271,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 268,00 por arroba à vista e a R$ 277,50 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 264,00 por arroba à vista e a R$ 266,00 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 269,10 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o mercado registra fraca movimentação. A carcaça do boi casado capão e do inteiro estão cotadas a R$ 18,15 por Kg e R$ 17,70 por Kg, respectivamente.