05/Nov/2020

O mercado físico de boi gordo registra um ritmo mais lento de negócios, com grande parte da indústria avaliando as vendas de carne do último fim de semana. A tendência é de que frigoríficos se mantenham ativos no mercado em busca de gado terminado para preencher as escalas de abate e atender à crescente demanda externa e doméstica neste início de mês. A primeira quinzena de novembro tende a manter o cenário observado até o momento, com a oferta de bovinos prontos para o abate ainda escassa, exportações aquecidas e, como resultado, preços da arroba firmes em todo o País.

Mas, a partir de meados do mês, o mercado pode começar a registrar uma entrada de maior volume de bois dos confinamentos. Ao mesmo tempo, a chegada de dezembro deve levar a indústria a fechar as escalas de abate, diminuindo a pressão de compra. Até o momento, a oferta restrita continua sendo o driver do mercado, potencializada pelo escoamento acelerado de carne bovina para o exterior. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a entre R$ 271,00 e R$ 273,43 a arroba à vista e a R$ 276,00 por arroba a prazo.

No Rio Grande do Sul, o boi gordo já se valorizou 12,84% nos último 30 dias e a cotação atual é de R$ 8,25 por Kg. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado entre R$ 268,00 e R$ 270,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 270,83 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 249,00 por arroba a prazo e em Tocantins, a R$ 262,33 por arroba à vista e a R$ 263,33 por arroba a prazo. No Pará e em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 258,00 por arroba à vista e a R$ 258,58 por arroba a prazo, respectivamente. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi casado capão está cotada a R$ 17,85 por Kg e a carcaça do boi casado inteiro, a R$ 17,45 por Kg.