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05/Nov/2020

Suíno: exportação reduz oferta e eleva os preços

Apesar da redução no ritmo de embarques na última semana do mês de outubro, as vendas externas de carne suína in natura aumentaram frente ao mês anterior (setembro). Esse cenário resultou em menor disponibilidade da proteína no mercado doméstico e, consequentemente, em elevação nos preços internos. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em outubro, o Brasil exportou 77,4 mil toneladas de carne suína in natura, volume 1,8% acima do observado em setembro e 23,7% a mais que em outubro/2019.

Apesar desse aumento no volume embarcado, a expectativa do setor era de que as vendas apresentassem desempenho ainda melhor, fundamentados nas exportações intensas nos 16 primeiros dias úteis do mês, quando a quantidade já totalizava 66,9 mil toneladas. Em termos financeiros, a receita obtida pelo setor foi favorecida pelo câmbio elevado e pelo aumento no preço médio da carne exportada. A carne suína saiu dos portos brasileiros foi cotada a US$ 2,30 por Kg, o maior valor dos últimos seis meses. Dessa forma, a receita com os embarques somou R$ 1,04 bilhão em outubro, aumento de 9,7% frente à de setembro e ainda 72,8% maior que o montante de outubro/2019.

Quanto ao mercado doméstico, as cotações da carne suína seguem em tendência de alta na maioria das regiões nos últimos sete dias, renovando, portanto, os recordes reais da série do Cepea em algumas localidades. Em São Paulo, no atacado, o lombo apresenta a maior elevação nos últimos sete dias, de 2,7%, com o produto cotado a R$ 17,00 por Kg. Para o carré, a valorização é de 1,8% no mesmo período, com o produto cotado a R$ 14,56 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.