03/Nov/2020

preços do boi gordo seguem avançando no mercado físico. Nos últimos dias de outubro, algumas regiões registraram a entrada de novos lotes de boiada gorda terminada nos cochos, mas o volume ainda não é suficiente para reverter o descompasso entre oferta e demanda. A entrada deste mês de novembro, com o pagamento de salários e a aproximação das festas de fim de ano, deve trazer maior movimentação ao mercado, com frigoríficos originando mais matéria-prima para atender à reação do consumo interno.

Até o momento, as plantas frigoríficas têm enfrentado dificuldades para adquirir boiadas e preencher as suas programações de abate, que contemplam entre três e quatro dias úteis, em média. Alguns frigoríficos diminuíram o período de abate diário, retirando da programação semanal até dois dias por meio realocação e intervalos maiores em função da dificuldade na originação de gado gordo. Em São Paulo, os preços estão firmes e o boi gordo é negociado a R$ 270,46 por arroba à vista. O preço chega a R$ 276,00 por arroba quando o destino é a China.

Em Goiás, a cotação está entre R$ 254,00 e R$ 258,75 por arroba a prazo. Mato Grosso registra frequentes valorizações, em função da presença de compradores de outros Estados. A cotação é de R$ 252,00 por arroba à vista e R$ 257,86 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 259,91 por arroba à vista. Em Rondônia, a cotação é de R$ 247,75 por arroba. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi casado capão e do inteiro permanecem inalteradas, a R$ 17,30 por Kg e R$ 16,95 por Kg, respectivamente.