29/Out/2020

Nesta segunda quinzena de outubro, o movimento de alta nos preços da carne suína está intensificado. Enquanto a oferta de suínos para abate segue restrita, o que, consequentemente, limita a produção de carcaças e cortes, as exportações da carne apresentam forte ritmo neste mês. Diante disso, os valores da maioria dos produtos estão em patamares recordes reais das respectivas séries.

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nos 16 primeiros dias úteis de outubro, o setor exportou 4,2 toneladas por dia de carne suína in natura. Essa é a segunda maior média diária da história, atrás somente da observada em maio/2020, quando esteve em 4,5 tonelada e os embarques somaram volume recorde.

Para as carnes, agentes do setor reajustam seus preços para seguir a tendência do suíno vivo, mas indicam dificuldades no repasse ao atacado. Mesmo com a resistência do consumidor interno em relação aos preços elevados, as carcaças e os cortes também atingem recordes reais da série (deflacionados pelo IPCA de setembro/2020).

Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial está cotada a R$ 13,83 por Kg, alta de 8,1% nos últimos sete dias sete dias. Quanto aos cortes, a costela apresenta valorização de 1,3% nos últimos sete dias, indo a R$ 17,14 por Kg. A paleta desossada registra alta de 6,9% no mesmo período, a R$ 16,08 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.