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28/Out/2020

Boi: preços estão firmes e negociações estão lentas

O ritmo de negócios com boi gordo no mercado físico está lento, mas o quadro de demanda aquecida e oferta limitada de bovinos prontos para abate nas principais regiões se mantém e deve dar suporte aos preços nos próximos dias. O final de semana será prolongado, pelo feriado de Finados (02/11), o que tende a trazer mais frigoríficos para o mercado na tentativa de preencher escalas.

Entretanto, a dificuldade de adquirir bois deve persistir. A procura por vacas gordas aumentou, na tentativa de suprir a falta de machos terminados. Isso faz com que a arroba da vaca registre alta na maior parte das regiões. Porém, mesmo com esse movimento por parte da indústria, as vacas também não têm sido facilmente encontradas porque os pecuaristas estão optando por retê-las para produção de bezerros, cujos preços também dispararam.

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a boiada de confinamento começou a aparecer em maior número, freando as altas. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 244,94 por arroba. As escalas curtas de abate no Estado atendem a 5,3 dias úteis. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 264,00 por arroba à vista e a R$ 268,00 por arroba a prazo.

No Paraná, o boi gordo é negociado a R$ 258,00 por arroba à vista. Em Goiás, o boi gordo está cotado entre R$ 250,00 e R$ 251,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a ponta de agulha registra alta de 5,5% nos últimos sete dias, cotada a R$ 14,50 por Kg. A carcaça casada do boi castrado está cotada a R$ 16,95 por Kg, alta de 3,9% no mesmo comparativo.