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27/Out/2020

Boi: preços seguem firmes com as ofertas restritas

O cenário ainda é de firmeza para o boi gordo no mercado físico, sem mudanças no quadro de oferta restrita de bois terminados e demanda externa aquecida. O consumo doméstico de carne bovina se arrefeceu nesta segunda quinzena do mês, mas a expectativa é de reação em novembro e dezembro, com a aproximação das festas de fim de ano. Nesse sentido, os frigoríficos continuam pressionados a originar matéria-prima e preencher as programações de abate para atender à demanda crescente, sendo forçados a indicar valores mais altos para aquisição dos bovinos.

A maioria das regiões tem as escalas preenchidas até o dia 30 de outubro. Em São Paulo, as escalas atendem até o dia 3 de novembro. As escalas no Estado estão acima da média parcial dos últimos 12 meses, que gira em torno de 6 dias úteis e o boi gordo segue se valorizando. A cotação é de R$ 265,54 por arroba à vista e entre R$ 266,00 e R$ 267,00 por arroba. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 252,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, a cotação é de R$ 246,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado entre R$ 254,00 e R$ 256,00 por arroba à vista.

Em Goiás, a cotação é de R$ 253,40 por arroba. Em Tocantins, o preço é de R$ 263,33 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 256,51 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi casado capão está cotada a R$ 17,30 por Kg. O boi casado inteiro está cotado a R$ 16,95 por Kg. A calmaria no escoamento, comum na segunda quinzena do mês, não foi suficiente para pressionar os preços no mercado atacadista. O cenário continua apontando para cotações sustentadas, em virtude da oferta restrita e dos estoques ainda baixos.