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21/Out/2020

Boi: preços seguem sustentados com oferta restrita

O boi gordo segue em alta no mercado físico. Os participantes do mercado nutrem a expectativa de que novos lotes de boiada gorda do segundo giro de confinamento entrem no mercado nesta segunda quinzena de outubro, mas até o momento a oferta de bovinos terminados permanece escassa, o que segue impulsionando os preços. Outro fator que contribui para a valorização da arroba é a demanda externa aquecida, enquanto o consumo doméstico tende a se desacelerar, como de costume nesta fase do mês. A escassez de bovinos também envolve um menor abate de fêmeas, que vêm sendo retidas para garantir a reposição de bezerros. A China costuma ampliar os volumes importados no mês de novembro em função das festividades.

De modo geral, as tendências para o setor de bovinocultura de corte brasileiro são positivas, com sustentação dos patamares altos da arroba e espaço para novas valorizações em novembro. Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 257 e R$ 259,00 por arroba à vista e a R$ 263,00 por arroba a prazo. Na Região Centro-Oeste, a valorização da arroba reflete a demanda aquecida de frigoríficos exportadores, que vêm aumentando os valores indicados para conseguir preencher as escalas de abate, ainda apertadas. Em Mato Grosso, a cotação está entre R$ 244,00 e R$ 250,00 por arroba à vista. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 252,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação está entre R$ 248,00 e R$ 250,00 por arroba à vista. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 256,00 por arroba à vista e a R$ 258,00 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 251,18 por arroba à vista e R$ 252,86 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi casado capão e do casado inteiro estão cotadas a R$ 16,55 e R$ 16,20 por Kg, respectivamente.