20/Out/2020

Os fundamentos ainda apontam para uma oferta limitada de gado terminado, o que sustenta os preços do boi gordo no mercado físico. Ainda assim, a perspectiva é de novos lotes de bois de confinamento nesta segunda quinzena do mês. Do lado da demanda, é esperada uma desaceleração no consumo doméstico de carne bovina, mas os frigoríficos devem se manter atuantes no mercado na tentativa de preencher as escalas de abate e garantir o fornecimento para o mercado externo, que vem realizando compras expressivas.

A demanda aquecida do mercado internacional, junto com a menor quantidade de bovinos disponíveis para abate, é o principal fator a direcionar os preços do boi gordo. Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 256,69 e R$ 259,00 por arroba à vista e a R$ 263,00 por arroba a prazo. No Pará, a restrição de oferta promove novas valorizações e o boi gordo está cotado a R$ 257,00 por arroba à vista e a R$ 259,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 251,00 por arroba. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 247,00 por arroba à vista. Em Goiás, a cotação é de R$ 249,00 por arroba a prazo e em Mato Grosso, R$ 247,50 por arroba.

A média brasileira é de R$ 250,37 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi casado capão acumula alta de 1,2% nos últimos sete dias, para R$ 16,55 por Kg. A carcaça do boi casado inteiro está cotada a R$ 16,20 por Kg. Após leves recuos durante a primeira quinzena do mês, o dianteiro 1x1 voltou a subir na comparação semanal, e está cotado a R$ 14,00 por Kg. A tendência é positiva para os atacados domésticos no médio prazo, em virtude da proximidade das festas de fim de ano, quando os consumidores acabam comprando maior volume de carne.