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19/Out/2020

Carnes: suíno e frango devem continuar subindo

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que os preços das carnes de frango e suína vão continuar aumentando nos próximos meses, considerando que os grãos seguem se valorizando. A entidade negou que o crescimento das exportações tenha levado a uma alta nas cotações das proteínas animais e atribuiu esse movimento à elevação dos custos de produção. I Brasil conseguiu passar pela pandemia do novo coronavírus melhor do que seus concorrentes no que se refere ao segmento alimentar. Foi possível aumentar as exportações sem que faltassem alimentos no mercado interno. O País também não viu paralisações nas operações dos frigoríficos, como ocorreu nos Estados Unidos.

As preocupações com a sanidade, contudo, não acabam. A peste suína africana (PSA) na China elevou o alerta global a respeito do assunto. No Brasil, a sanidade animal é muito importante. Nesse sentido, houve uma reunião com autoridades do governo para discutir novas medidas de monitoramento das fronteiras e dos aeroportos como forma de proteção contra a doença. O recente aumento no número de casos da doença na Alemanha deve prejudicar o crescimento da produção de suínos da União Europeia. E, assim como com a China, os bloqueios às importações de carne suína da Alemanha devem direcionar as compras para o produto brasileiro.

Além disso, a entidade vem trabalhando em abertura de mercado para o Canadá e para o México e na ampliação das vendas para o Vietnã. O Brasil vende para vários países e não depende somente da China. O objetivo é manter os mercados e abrir novos. O País deve repetir ou aumentar as exportações de carne suína no ano que vem. As perspectivas para as proteínas de aves e suínos em 2021 são positivas e o setor pretende manter a sanidade animal, a qualidade dos produtos, e mostrar que a cadeia tem transparência e rastreabilidade, além de trabalhar com bem-estar animal. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.