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16/Out/2020

Boi: preço sustentado pela boa demanda no físico

O mercado físico do boi gordo segue registrando novas altas nas cotações, em meio ao aumento da procura de frigoríficos por gado pronto para o abate. A reação do mercado doméstico nas compras de carne bovina, além da demanda externa aquecida, desperta na indústria uma necessidade ainda maior de adquirir novos volumes de boiada nesta semana. A oferta de bovinos, porém, permanece escassa, o que vem contribuindo para o impulso nos preços e dificultando o preenchimento das escalas de abate das empresas, que estão apertadas e atendem, em média, a 5 dias.

Do lado da demanda, o ritmo acelerado de escoamento de proteína bovina para o mercado externo continua sendo um dos principais suportes dos preços do boi gordo. Em São Paulo, o boi gordo continua firme, cotado a R$ 256,00 por arroba à vista e a R$ 262,00 por arroba prazo. Na Região Norte do País, os incrementos nas cotações são consequência da maior dificuldade de aquisição de gado pelos frigoríficos.

No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 254,00 por arroba à vista entre R$ 256,00 e R$ 257,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 250,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 246,67 por arroba. No Rio Grande do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 8,00 por Kg a prazo. Na Bahia, a cotação é de R$ 251,00 por arroba à vista. A média brasileira é de R$ 250,01 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi casado capão está cotada a R$ 16,30 por Kg. A carcaça do boi casado inteiro está cotada a R$ 15,90 por Kg.