16/Out/2020

A oferta ainda restrita de suínos em peso ideal para abate e o incremento na demanda por parte de frigoríficos seguem elevando os valores do suíno nestas primeiras semanas de outubro. Diante disso, este mês já vem sendo marcado pelo quinto período a registrar movimento consecutivo de alta nos valores, que renovam os recordes reais em muitas regiões e os nominais em outras.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo comercializado no mercado independente registra valorização de 4,3% nos últimos sete dias, cotado a R$ 8,45 por Kg. Em Minas Gerais, na região de Patos de Minas, a alta é de 3,6% no mesmo período, com o suíno negociado a R$ 8,49 por Kg, em média. No Rio Grande do Sul, na região da Serra Gaúcha, o suíno está cotado a R$ 7,79 por Kg, elevação de 5,1% nos últimos sete dias. Em Santa Catarina, na região Oeste, o avanço no mesmo período é de 3,9%, com média de R$ 8,43 por Kg.

No Paraná, na região sudoeste, a valorização é de 4,4% nos últimos sete dias, com o suíno negociado a R$ 8,25 por Kg. Agentes do setor suinícola estão apreensivos com a forte escalada de preços dos principais insumos da atividade no mercado doméstico. Além do aumento da procura, a baixa disponibilidade doméstica e a posição firme de vendedores sustentam o movimento de alta nos valores tanto do milho quanto do farelo de soja. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.