09/Out/2020

O mercado físico de boi gordo registra maior liquidez, com frigoríficos tentando originar matéria-prima para atender escalas de abate curtas. O cenário ainda aponta disponibilidade limitada de gado terminado, o que deve persistir mesmo com a entrada no mercado de bovinos de confinamento. Os bovinos terminados a pasto não devem ser ofertados antes de dezembro, uma vez que as chuvas tendem a começar na região central do País a partir da segunda metade deste mês. No curto prazo, com a oferta reduzida e a retomada no consumo de carne no mercado interno, há uma pressão na produção dos frigoríficos, que passaram a indicar preços mais altos nas aquisições.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 253,00 por arroba à vista e entre R$ 255,00 e R$ 260,00 por arroba a prazo. No Pará, a cotação é de R$ 249,00 por arroba à vista e entre R$ 251,00 e R$ 255,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a menor oferta de bovinos e a necessidade dos frigoríficos de compor as escalas de abate elevam os preços. O boi gordo está cotado a R$ 238,50 por arroba. Na Bahia, a cotação é de R$ 252,00 por arroba à vista e R$ 254,00 por arroba a prazo. Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 247,38 por arroba a prazo. A média brasileira é de R$ 248,39 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi casado capão e do inteiro continuam cotadas a R$ 16,30 por Kg e a R$ 15,95 por Kg, respectivamente.