09/Out/2020

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a exportação brasileira de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançou 86,5 mil toneladas em setembro, volume 33% superior ao de igual mês de 2019, com 65 mil toneladas. Em receita, a alta mensal é de 34%, com US$ 188,5 milhões no nono mês de 2020, ante US$ 140,5 milhões em 2019. No acumulado do ano, até setembro, as vendas externas de carne suína atingiram 764,9 mil toneladas, número que supera em 42,9% o total embarcado pelo setor no ano de 2019, com 534,9 mil toneladas.

O saldo acumulado em 2020 supera, inclusive, as exportações totais do ano passado, que foram de 750 mil toneladas. O mesmo desempenho também pode ser verificado no saldo em dólares das exportações. Entre janeiro e setembro, as vendas de carne suína do Brasil alcançaram US$ 1,677 bilhão, saldo que supera em 51,9% o resultado verificado entre janeiro e setembro de 2019, com US$ 1,103 bilhão. O desempenho acumulado em 2020 também já é maior que toda a receita obtida em 2019, de US$ 1,597 bilhão. A Ásia continua como principal promotor das exportações do setor em 2020 (janeiro a setembro).

A China, maior importadora da carne suína brasileira, aumentou suas importações em 133% no total deste ano em comparação com 2019, chegando a 376,7 mil toneladas. Em segundo lugar, Hong Kong importou 131,6 mil toneladas (+14%). Cingapura, com 41,9 mil toneladas (+61%) ficou em terceiro lugar. O Vietnã aumentou suas importações em 205%, com 32,9 mil toneladas embarcadas em 2020. Há boas expectativas quanto à manutenção deste ritmo ao longo dos próximos meses. Os indicativos fortalecem as previsões da entidade de alcançar número próximo de 1 milhão de toneladas exportadas em 2020. Isto, sem provocar impacto na oferta de produtos para o consumidor brasileiro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.