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08/Out/2020

Boi: tendência é de que a oferta continue restrita

O mercado de boi gordo no Brasil tende a continuar observando uma oferta limitada de animais prontos para o abate neste mês, ainda que seja esperado algum alívio com a entrada no mercado de animais dos confinamentos. As chuvas devem começar na região central do País a partir da segunda metade de outubro, o que não deve permitir que haja oferta de bovinos terminados a pasto antes do início de dezembro. É importante manter atenção para a percepção de até que ponto os preços da carne continuarão aumentando.

Afinal, como as margens do mercado doméstico estão bem pressionadas, seria improvável um descolamento do boi do mercado interno de carne. Dessa forma, se não houver novos reajustes na cotação da carcaça do boi casado, os frigoríficos podem moderar as ofertas de preço pelos bovinos. Na ponta da demanda, o destaque é o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o que levou a uma demanda atípica e positiva. Por causa desse cenário, os níveis de preços do boi, do bezerro e da carne chegaram a recordes neste ano.

Entretanto, o resultado dos últimos meses pode não se repetir nos próximos, ponderam analistas. As exportações também continuam aquecidas, mas com reajustes das cotações aquém da variação da matéria-prima. Para o produtor rural, o risco é a reposição (principal insumo) muito cara entrando nos sistemas de recria e engorda, o que não deixa margem de segurança, caso o boi inflacione mais adiante, sendo prudente o cuidado com escalar as operações neste patamar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.